segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Luxo: Conjunto, Constância e Exclusividade

Falar do consumo do luxo é evocar a essência do ser humano, os sentidos, desejos e necessidades do homo consumericus. Nessa altura dessa obra ainda é cedo para falarmos sobre o supérfluo e do essencial, mas já podemos relacionar o luxo ás necessidades humanas, afinal que consumidor prefere as coisas feias ás de rara beleza? O simplório ao exuberante? O prestigiado ao desconsiderado? Sim, afinal é complicado dissociar qualidade, raridade, tradição, preço elevado e prazer do consumo do luxo. Se viver é consumir, vive-se pelo prazer das boas coisas da vida, daquelas trocas que justificam nossas vidas e nos trazem felicidade. Seja na visão pragmática norte-americana para as marcas de luxo, seja para a visão romântica francesa, o luxo assume a personificação do prazer, a própria justi- ticativa da vida. Tal fato se comprova quando analisando as tribos primitivas, realizam-se trocas de especiarias e artefatos de extremo valor. Trata-se de uma distinção presentear alguém com símbolos de prestígio, artigos tidos como luxuosos e raros. Trata-se de uma forma de elevar o visitante ou homenageado a um nível superior com a entrega de um presente singular. O luxo também estava presente nas confraternizações e festas religiosas. O luxo faz parte da alma humana, mesmo que considerado profano, herege, f’til e supérfluo. São formas históricas de desprestigiar algo que se destina a poucos, reforçando que em tempos de pós-modernidade, todos detém o direito de construir o seu universo do luxo, que varia desde um momento singular e raro, como um jantar especial, a compra de um bem de elevado valor. Baixe o livro no Link:http://zip.net/bmsvnr

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